terça-feira, 10 de junho de 2008

falta apenas... 4 dias!!!

O grande dia está chegando.
Hoje é meu último dia no trabalho, e estou extremamente feliz.
Meu humor nem liga deu ter passado o dia fazendo telemarketing (que eu odeeeio e raras vezes me coagem pra fazer).
Quero tirar todas as xerox do mundo.
Me mandem ir em qualquer departamento, me mandem pro chão da fábrica lixar madeira ou aspirar pó.
Farei tudo mostrando meus dentes clareados.
Estou feliz.
Nunca tirei férias antes, nunca casei antes.
Não estou nervosa, nem estressada, nem neurótica.
Estou radiante!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

foto imperdível!!!

EXCLUSIVA!
Eu, de noiva caipira na festa da empresa.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Meu 1 º casório na roça

Festa da empresa, ontem, organizada por mim.
Trabalho numa fábrica com 50 operários, e cerca de 15 funcionários de setor comercial/ administrativo.

Pois no escritório não consegui casar.

Meu noivo da roça, um funcionário menino-amarelo criado-por-vó jogando-gude-no-tapete e empinando-pipa-no-ventilador, do dep. comercial, ficou doente, atestado de 2 dias em casa.
Pra mim isso foi desculpa pra fugir da responsabilidade.

Nunca vi isso, largar mulher grávida no altar.

E toco a procurar, meu noivo caipira, entre os funcionários do escritório, que deram a idéia e me elegeram noiva.

Fui rejeitada por todos.

O coroa gerente de produção que ia ser meu pai na peça se candidatou.

"Não dá, você é o único na fábrica que tem idade pra ser pai dela."

Ele insistiu, mas ninguém deu bola.

Entre pôr refrigerante no gelo e arrumar as mesas, receber a banda, comecei a ficar procupada.

Chegava a hora do casório e nada de noivo.

Danei-me.

Desci pro chão de fábrica, no meio do pó de madeira e das máquinas pesadas e gritei:

"Quem quer casar, com Dona Baratinha, que tem véu plástico bolha e dinheiro na caixinha???"
(não compramos tule pro véu e no improviso virei a noiva-sedex)

Pois nem pisquei.

Dava pra fazer sorteio de noivo.

Escolhi o mais baixinho de todos, 1,45m.

A esta altura ele já havia aparecido de calça social e camisa de botão de mangas compridas
(o traje do operário pra festa da empresa, que gracinha!)

Noivo arranjado, problema solucionado.
Comi bastante pra conseguir estufar uma barriga de grávida.
Me embalei no plástico bolha, arranquei o sabão de côco que fazia suporte pras flores do arranjo da sala da casa de minha chefe, dei o braço pro gerente-pai, e adentrei o galpão.

E assim, casei pela primeira vez.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

O sonho da casa própria




(Sempre quis uma sala xadrez com piano de cauda e duas escadas que dão na porta principal)

O preço do mcdream-own-house é bem maior do que eu imaginei.

Há três fins de semana que o meu nome é faxina.
Minhas mãos estão despelando por causa dos produtos químicos, meu dedos doem de esfregar pano de chão e limpar espelhos de tomada e de interruptor de luz. Meu nariz coça por causa da poeira.
É um pó inquilino, sempre há mais um tiquinho pra tirar!

E ainda, pra completar, descobri semana passada que não posso tirar meus móveis da loja ainda.
Fiz a lista de casamento da Tok Stok, e pra ganhar meu bônus de 10% preciso esperar 45 dias.
Que se completarão no meu casório. Ou seja: até lá, nada de móveis. Só depois da lua-de-mel.

Em compensação, já tenho geladeira, torradeira, sanudicheira, máquina de lavar, microondas e fogareiro de acampamento.

Aí fomos no mercado, compramos pão, queijo, leite, sucrilhos, iogurte, danoninho, biscoitos, café, nescau, pipoca de microondas e miojo.

Minhas primeira compras de casa, que emocionante!

Não vejo a hora do fogão e forno chegarem, pra eu fazer compras de verdade.

Não vejo a hora de ter cadeiras, mesa, sofá, criado-mudo e aparador.

E visitas, sim, visitas para usar meu banheiro e reparar em meu vaso com tampa de acrílico!