sexta-feira, 30 de maio de 2008

un pettit commentaire

assisti o filme

TUUUUUUUUUDO QUE EU PRECISAVAAA

sinto-me menos egoísta agora.

quando saí da sessão, meu melhor amigo havia me ligado.
retornei e disse: "tô tão feliz porque você não é heterooooo"

afinal, como se diz por aí, você não precisa discutir kant com kantkomi.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

101 minutos MEUS!!!




Tem uma coisa muito importante que aprendi em meus namoros. (Sim, sempre namorei, emendando um no outro, até o dia em que, finalmente, algo parece que vale para a vida toda.)
De vez em quando preciso de uma raivinha crescendo dentro de mim e aí acordo de novo pros valiosos ensinamentos sobre o universo masculino: para tolerar o egoísmo, precisamos de nossos momentos egoístas também.
Quanto mais egoísta, melhor o efeito.
Faltam apenas 16 dias para meu casório, e depois de muito me estressar, gastrite, dor de barriga constante, ataques de gula, acessos de nervosismo, re-encontrei a essência do bem-estar.
Em momento de crise, PARA TUDOO.
Parei e estou pensando em fazer algo que beneficie a mim. De preferência somente a mim e a ninguém mais em todo o universo (é complexo, afinal, até minha companhia beneficia alguém - ha ha ha).
Sem me importar com os outros, com o resto, com os planos, com todas as coisas que me enchem a cabeça a cada segundo do dia desde que comecei a jornada noivística.
Parei e me permito fazer o que EU quero.
EU, EU, EU, EU, EUUUU!!
Hoje vou acariciar meu ego, nada de starwars, nem senhor dos anéis, nem x-box 360, playstation5, miami vice, e derivados do universo masculino.
Vou assistir a uma comédia-romântica-sessão-da-tarde-água-com-açúcar e comer pipocas com refrigerante.
“O Melhor Amigo da Noiva”-101 minutos de puro egoísmo cinematográfico
Se não estivesse zerando meu saldo no banco com o casamento ia até considerar mandar fechar a sala do mutiplex pra mim, e levava o pijama e o travesseiro.
Que delícia!!!

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Eu e a Carrie Bradshaw


A cada episódio do Sex and The City descubro que penso mais e mais como a Carrie.
A diferença é que eu sempre estou comprometida com um homem, e portanto, sempre sou menos realizada em meus mínimos desejos.

Os dias passam, a data do casamento chega, e cada vez mais eu sinto que casar é aprender a abrir mão. Abrir mão de um sapato pra comprar um lustre, não fazer aquela viagem do fim de semana e ter o ventilador de teto com paleta de plástico...e abrir mão de nossas prioridades!

Estou aprendendo também que os homens são seres egoístas. SIM, ELES SÃO!
Acho muito meigo e sincero os blogs das noivinhas falando do quanto lindos e maravilhosos são os homens com quem vão casar.
Mas isso é óbvio: se meu noivo não tivesse muito de lindo e maravilhoso não teria por que passar por esse stress que é o casamento.
Ficava deitada em minha cama box, emendando Grey´s Anatomy, com House, House com Sex And the City, Sex and the City com Desperate Housewives. Pro resto da vida. Com minha mãe trazendo torradinhas de alho, pastel doce e limonada. Pegava minha poupança e ia andar de bicileta e fazer windsurf no verão do leste europeu.

Mas todo homem que eu conheço tem um lado maravilhoso e um lado profundamente egoísta. As prioridades deles são urgentes e inadiáveis, e as prioridades do resto do mundo são “coisas chatas, que tomam meu tempo, e que não posso resolver agora”.
Felizmente o amor dá espaço para a chantagem emocional. E se tem uma coisa que sou, assumidamente, é dramática e manhosa.

Sinto-me um porre. Um porre daqueles bem enjoados, de catuaba selvagem com mel de abelha rainha.

Me chamem de louca, mas hoje não vejo a hora de tudo passar, festa, lua-de-mel, stress....
Só pra ficar de camiseta masculina, esparramada no meu novo sofá, em minha nova casa, assistindo um episódio antigo onde Carrie conclui que, simplesmente, não dá pra viver sem os homens.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Sobre o casório na roça

Tenho tido visitas de noivinhas interessadas em fazer o casamento caipira, então decidi escrever um pouco sobre isso.

Sempre amei o São João. Comecei a namorar no São João e noivei no São João. O nome de meu noivo também é João, e a casa onde vamos casar é de meu pai, onde passei muitas festas de São João em eventos lindos feitos por meu pai, que na separação de minha mãe escolheu ficar conosco no São João.

A partir de ter razões de sobra, pensei também que o casamento junino seria mais em conta que um normal, e que os convidados se sentiriam mais à vontade também.

Ao longo dos meses de sonhos e preparativos, percebi que meu noivo queria mais um casamento do que uma festa junina, bem como meus fornecedores estavam mais preparados para um casamento. Então começamos a configurar nossa cerimônia como um casamento tradicional, mas com todos os toques juninos possíveis.

Teremos comidas juninas e regionais no buffet (pé de moleque, paçoca, milho cozido, pamonha, bolo de milho, aimpim, tapioca, churrasquinho, beijú feito na hora, escondidinho, arrumadinho, licores, maçã do amor...) e teremos também alguns dos doces e salgados tradicionais de casamento, como os camarões, as trufas, etc...

Teremos uma cerimônia tradicional, mas os noivos estarão caipiras, e os músicos tocarão músicas nacionais em arranjo de sanfona, e algumas músicas de forró. Nossa boate só tocará forró até a meia noite. Nosso bolo terá toque junino, nossa decoração será de flores mimosas como margaridinhas brancas e folhagens. O buffet sugeriu arranjos tropicais, mas acho as flores tropicais muito grosseiras!

Sugerimos a todos os convidados que fossem com traje-caipira-chique. Pensamos em sugerir apenas "caipira", mas nem todas as pessoas estão dispostas a ir de bombacha e avental, então sugerimos uma roupa de festa com toques caipiras (xales, flores de tecido, fuxicos...)

Teremos palhas, bandeirolas, fogueira, fogos, barraquinhas e tudo que um São João tem direito.

Bom, acho que já está suficiente, senão acaba a surpresa pros convidados!

Quem quiser mais detalhes, entra em contato comigo!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

(parêntesis para uma felicidade)

Finalmente passou a primeira carga de stress. O chá de bar/cozinha foi um sucesso. Se não pude contar com minhas madrinhas na organização, ela foram convidadas nota mil. E a madrinha de batismo e a mãe deram duro pra tudo ficar lindo. Não esperava que fossem tantas pessoas amadas.

Foi uma excelente prévia do casório. O noivo aceitou tirar fotos com todo mundo, aceitou tomar aulas de forró, aceitou tudo que todo mundo sugeriu e mais um pouco. =]

Falta muito pouco, quase um mês, e não vejo a hora de minha casinha fica pronta, de minha festa chegar, das férias virem, da lua de mel acontecer.

Agora sinto uma ansiedade boa, aquela energia do "tudo vai dar certo, tudo vai ser lindo".

Madrinhas de orelhas puxadas, e que venha a despedida de solteira!!!



segunda-feira, 5 de maio de 2008

Puxar a fila e ter madrinhas virgens



É interessante isso de só ter experiência para fazer as escolhas acertadas num casamento quando você já fez um antes. Acho que por isso muitas casadas dizem que fariam outras vezes: porque tirariam de letra a maioria dos quesitos.

Minha virgindade matrimonial se combina com um puxar de fila que não me facilita a vida. Ter todas as amigas solteiras, principalmente as madrinhas (e duas delas em outro estado) significa chá de cozinha e despedida de solteira organizadas pela própria noiva.

Não que não seja gostoso organizar cada detalhe. É ao mesmo tempo estressante e instigante. Mas a gente vai vendo o quanto cada pedacinho de ajuda é extremamente bem vindo quando não a tem por completo.

Próximo sábado é meu chá de cozinha, organizado por mim, minha mãe e minha madrinha de batismo. Minhas madrinhas do casório não se manifestaram, e não as culpo. Exceto minha madrinha que está no RJ e que está casando uma irmã agora em maio, muito provavelmente nem sabem que papel têm nesta etapa.

Pelo menos elas terão uma madrinha bastante ativa no casamento delas. E haja compreensão pra que puxa essa fila!!!

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Saudades e Resgate de Amigos


"Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue."


Estou numa onda nostálgica. Em breve devemos nos mudar para nosso cantinho, momento este que eu tanto esperei. Estou há um ano ansiosa para acabar com minha peregrinação casa de mãe - casa de sogra, e agora faltam poucos dias. E isso me deixa feliz, mas enche minha alma de nostalgia.

Perdi minha lista de convidados num pendrive que queimou, e refazendo-a, fui revivendo pessoas e momentos da minha vida. Lembrei de tanta gente passou, e de tanta gente que queria que estivesse tão perto, e está tão longe.

Conversei com minha mãe, que tem se feito de forte diante de meu início de mudança. E ela, sábia como sempre, me consolou. "Quando a gente cresce e assume as responsabilidades da vida adulta não dá pra ter amigos como era antes. Não temos tardes juntos, não ficamos mais horas pendurados ao telefone, não dá pra ver todo dia na entrada do colégio ou no fim da aula da faculdade. E quando chega o fim de semana estão todos tão cheios de programas que acabamos deixando pra depois..."

Quando nos encontramos ou nos escrevemos fica sempre um "vamos marcar". Aquele que a gente sabe ser uma promessa vaga que a gente aceita pra não se sentir tão culpado.

A verdade é que bate culpa mesmo, porque achamos que a responsabilidade é nossa.
Mas não é. Não há responsabilidade por assim dizer, não há culpa por assim dizer, há a vida levando a gente ao diploma, ao trabalho, ao casamento às tarefas do lar...

Parei pra pensar na semana passada que todas as vezes que saí com meus amigos fui eu quem liguei. Amo encontrá-los, faz bem para mim, para minha pele, para minha vida. Estou correndo atrás, mas me sinto cansada de tentar ter uma vida que não cabe na minha.

Fiquei imensamente feliz com duas ligações de minhas madrinhas: uma me chamando pra sair no meio da semana e dando altas risadas até de madrugada, e a outra avisando que vem antes do casamento para me curtir nos meus últimos dias de solteira. Fiquei radiante.

Estou manifestando meu amor por todos em mais uma tentativa: convidando-os para fazerem parte da comemoração de minha união. É um re-convite, do gênero "RETORNEM PARA MINHA VIDA".

Senão eu paro com essa onda estômago-esvaziante de saudade e vou investir só nos novos amigos.